quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Minha culpa novamente?

Meus olhos estão secos e minhas feridas estão abertas, o que sinto é apenas o vazio que já me foi tão familiar e que me inunda com a indiferença. A culpa é sempre minha, mas quanto disso é verdade?

Tormento

E essa raiva e ódio vêm mesclados com a culpa. A culpa de que eu deveria entender e aceitar e te amar acima de tudo isso, mas eu não consigo eu tento, tento, tento e falho. E então a culpa é maior e a raiva também. Quanto tempo durará esse circulo vicioso? Porque eu não acho que posso agüentar muito mais.

Eu daria tudo pra mudar o que aconteceu, daria tudo porque eu perdi o meu tudo, não era muito, mas mesmo assim era meu tudo. Eu perdi você. As pessoas não entendem, mas você morreu naquele dia. O que restou é apenas uma carcaça com fragmentos de lembranças, lembranças inúteis e ruins.

Essa carcaça que sobrou é alguém que desconheço e que preferia não ter a minha volta. O ódio e a raiva que você desperta em mim, me deixam cega e me dão a vontade de machucar alguém tão profundamente que me assusta. Suas ações mesquinhas e palavras venenosas me puxam pra baixo com tanta força que toda vez acho que nunca mais irei levantar, que de fato irei me afogar no veneno, na raiva, no ódio e na tristeza que correm em minhas veias, me inundam e me corroem.

Camadas

Eu paro e penso que tipo de pessoa eu sou? As pessoas me falam que sou forte, mas eu não acho isso, eu sei que não sou.
Pessoas fortes não fazem o que eu fiz, pessoas fortes perdoam as outras, especialmente seus pais. Pessoas fortes conseguem olhar pra sua mãe e dizer eu te amo sem que a garganta se feche e as palavras não saiam. Pessoas fortes conseguem chamar suas mães de mãe e não pelo nome.
Eu não sou forte, sou fraca, medíocre, cruel e insignificante. 
O que as pessoas acham que é força é na realidade 
camadas grossas de indiferença e falta de amor 
próprio, camadas criadas com tempo e com dor. 

Seu e sua

Seu cheiro em minha pele
Seus dedos percorrendo pelo meu corpo
Suas mãos segurando meu cabelo
Sua pele contra minha pele
Seu suor junto ao meu
Sua respiração irregular com a minha
Nossos corpos interligados
Meu corpo agora é seu
E minha alma também.

Apenas uma tola

Faço coisas pra você que me trazem alegria ao pensar em fazer.
Mas quando te vejo, me sinto tão tola.
Então sinto seus lábios.
Já não me importa mais que seja uma tola.
Ao menos serei uma tola feliz.

Tum-tum

Nossos corpos estão entrelaçados
Meu coração inflado
E o que sinto é
Ele tomará tudo de mim
Não deixará nada para trás
E ele me faz dizer:
Eu te amo!

Nesta noite

Eu irei fechar todas as portas, as portas que me levam pra longe das pessoas, e que trazem as coisas que me atormentam. Farei desse lugar um salão e esta noite, esta noite haverá uma festa. O único convidado é você. 
As luzes iram bilhar e a música não parará de tocar. Dançaremos até que nossos pés não aguentem mais, e quando estivermos no chão, estaremos banhados pelas luzes multicoloridas e pelo suor e nesse momento brilharemos e nos sentiremos plenos, e a sensação será de que somos eternos. 

Perder-me

Por você não irei mais me esconder, chega de ter medo das pessoas, quero estender minha coragem a tudo. E por isso, eu estou guardando todas as máscaras e todos os disfarces, irei trancá-los num armário e lá eles ficaram. A chave? Ah essa é uma que eu quero perder.
E é assim que eu percebo, eu nunca quis perder tantas coisas, você me faz querer perder não só a cabeça por estar apaixonada, mas perder meus medos, minhas inseguranças, meus disfarces, minhas proteções, minha solidão e auto-suficiência tão arduamente construídas. Eu estava tão acostumada ao perder ser algo ruim e agora o perder nunca foi tão bom.


E tudo que eu te peço é, deixa eu me perder em você?

quinta-feira, 3 de março de 2011

O que é amor?

Amor é quando você fala para um garoto “que linda camisa ele está vestindo” e aí ele a veste todo dia.
-Noelle, 7 anos.
Amor é quando você sai para comer e oferece suas batatinhas fritas, sem esperar que a outra pessoa te ofereça as batatinhas dela.
-Chrissy, 6 anos.
Amor é quando alguém te magoa, e você mesmo muito magoado não grita porque sabe que isso fere seus sentimentos.
-Samantha, 6 anos.
Amor é quando seu cachorro lambe sua cara, mesmo depois que você deixa ele sozinho o dia inteiro.
-Mary Ann, 4 anos.
Amor é quando minha mãe faz café para o meu pai e toma um gole antes para ter certeza que está do gosto dele.
-Danny, 6 anos.
Amor foi quando minha avó pegou artrite, e ela não podia se debruçar para pintar as unhas dos dedos do pé. Meu avô desde então, pinta as unhas para ela.
-Rebecca, 8 anos.
O amor não é quando o seu amor corre de você no pega-pega, e sim quando ele te da a mão e chama para correr com ele.
-Mary, 6 anos.
Mire na lua, mesmo que você erre, cairá entre as estrelas.